Desde o início foste um vírus.
Foste a alegria que me deu euforia.
E eu quis que ficasses.
Mas não foste o tipo de pessoa que eu
quis.
Desejei-te em todas as minhas entranhas
e,
Desafiei-te a ficares, mas estavas
partido.
Nunca foste perfeito, mas disfarçavas
bem.
Nunca te vi sorrir mas choravas em mim,
Por nunca ficares comigo.
Desde o início te desejei,
mas foste uma praga.
Quase me mataste e perdi o rumo.
Rumo, mais contorcido, este que eu
quis.
Eu chorei e ri a desejar-te.
Feliz e triste continuei a fazê-lo.
Mas foste uma farça.
Farça que eu criei para não me ver.
Eu sempre quis que ficasses,
E nunca vi que estavas dentro de mim.
Não são precisos disfarces.
E agora eu sei que para ficares,
Não preciso de te vestir.
Agora sei.
Sou eu, um vírus,
Uma euforia, uma praga.
Este sou eu,
Um contorcido.
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