26 setembro, 2008

Love Scene


Visitante do passado, és a minha desgraça.



Estou neste momento, mais uma vez, a imaginar-me a transgredir as regras da moralidade contigo, perdido pelo teu toque, ávido de desejo dos teus lábios na minha pele, enquanto me fazes suar, na demência do meu desejo luxurioso que faz estremecer os alicerces da minha sanidade psicológica.


Visitante do passado, continua, assim… Não pares! … Isso… Deixas-me arrepiado de prazer, enquanto te sinto em mim, e me prendes firmemente. Beija o meu pescoço como tu sabes fazer, sinto-me sumido no prazer que em mim provocas, enquanto me voltas e continuas a causar grande prazer no meu corpo, continuo a suar, naquilo que se chama realmente prazer, não quero que pares, quero continuar a sentir os teus braços firmes ao redor do meu corpo e desejo continuar a sentir o teu corpo húmido no meu, enquanto te ouço gemer de agrado. Uma só química enorme que introduzes em mim, será realidade? Será alucinação? É bom demais para ser verdade, mas eu sinto o teu cheiro na minha pele, sinto-te pulsante, sinto que estás a vir-te, ouço o gemido final, como pode isto não ser real? Onde estás tu? Isto foi apenas a minha imaginação? Então porquê o meu corpo continua a suar? Desejo-te tanto e mal sabes!

25 setembro, 2008

Logorréia

Desculpa-me, quando olhei para ti hoje e me permiti provar da maçã proibida. Desculpa-me sonhar contigo sabendo que não o devia fazer. Desculpa-me imaginar que estamos os dois juntos. Desculpa-me por breves momentos estragar o que temos. Não consigo de parar de sonhar com algo que nunca se vai realizar pois eu gosto de sofrer. Quero chorar as lágrimas que já não mais possuo. Desculpa-me, coração, por tão mal te estar a fazer, colocar-te numa posição de risco por alguém que tu desejas, que tão bem te faz. No fim do dia apenas vos digo, estou feliz agora, e serei feliz depois, pois aprendi a guardar apenas o que me dás de bom. A angústia é passageira!

23 setembro, 2008

Mr Butterflyz

A Mim, a Ti, a Nós
Sou eu, És tu, apenas Eu e tu
Resistente, Robusto, Imbatíveis.

A uma amizade pela qual vale a pena lutar, por alguém muito especial, a algo que nunca vai sair do lugar, com alguém que podes sempre contar. Estou num local onde podes sempre atingir, sempre que se apresente a necessidade.

Nada de mal entendidos,
Nem palavras mal esclarecidas
Apenas o ruído
Dos nossos passos,
Lado a lado, em sincronia


A alguém, muito especial por quem vale a pena chorar, por algo que vale a pena esperar, por alguém que merece. A ti, Mr Butterflyz, a mim, à nossa amizade.

22 setembro, 2008

Mr. Invisible

Não, não é ninguém novo na minha vida. Mas também não é ninguém do passado, nem sei se será alguém para o futuro. Não és de ontem, nem do dia anterior, não és de hoje nem de amanha. És apenas vazio. Não te consigo ver, nem tocar. Já o fiz em breves ápices numa realidade que já não conheço, num contexto diferente do que é hoje e do que será certamente amanhã.


Não te consigo desvendar, nem te alcançar. Por breves momentos mostras-me que afinal a primeira avaliação feita pela tua impressão digital queimada no meu interior está certeira, mas momentos depois como se por magia desapareces e deixo de poder continuar a avaliar-te. Não te espantes com as minhas questões e dúvidas, são mero resultado da tua ausência, do teu toque que não consigo sentir, nem da tua presença que não consigo ver.


Não vou tolerar que ninguém se entretenha às minhas custas e acredito que não seja essa a tua intenção, Mr Invisible, apenas tens que sair da névoa que te abraça permitindo-me a mim poder tirar as conclusões que sozinho sou apto de tirar, pois como sabes e como já referi, a tua ausência é péssima conselheira. Estou apenas a dar-te esta oportunidade, lê isto como quiseres e tira as conclusões que entenderes, como te disse estou perfeitamente apto a caminhar só.


Não irei apagar os bons momentos que me mostraste apenas lhes irei colocar um fim na sua história, pois tudo tem inicio, meio e fim. Vais desculpar-me se estou a ser injusto, contudo aprendi que só vale a pena lutar por algo que se consegue ver.


A ti, Mr Invisible, que não consigo ver nem tocar, que não sei se quero ou se desprezo.



(Pena que agora que finalmente te baptizei, seja apenas para fazer um ultimato, para recordar, "Tudo se completa de algum jeito" e "Sem palavras, apenas um sorriso de orelha a orelha" foram sobre ti)

21 setembro, 2008

Visitante do passado

E aqui estou, solto em pensamentos, disperso em nostalgias… Sinto-me capaz de fechar os olhos e ver-te a dormir ao meu lado, apenas não consigo saber se sonhas comigo, ou se ponderas ficar ao meu lado. Sinto receio pois não te quero ver partir, não é justo. Sei que prometi não criar nenhum tipo de expectativa e vou manter a minha palavra, contudo necessito de soltar um pouco da agitação e da emoção que tenho dentro de mim quando penso em ti.

No passado o curso da história levou-nos para longe, distanciou-nos do que poderia ser uma bela história, talvez para nos ensinar algo, talvez para nos preparar para algo, quem sabe? Apenas o tempo nos dirá! É apenas curioso que ao fim deste tempo todo e de uma forma totalmente imprevisível reapareces e voltas o meu mundo de pernas para o ar, mais curioso ainda é que me recordo de tudo como se tivesse sido hoje, despindo-nos totalmente da necessidade daquela conversa típica de engate ou a necessidade de nos impressionar. Não é necessário! Já nos conhecemos, já temos história, apenas necessitamos de uma pequena actualização.

A tua presença ao meu lado torna-se tão simples e tão lógica, como se estivesse já escrito e programado que estaríamos juntos naquele determinado momento, é tão fácil e sem raciocínios, sem “porquês”, estamos juntos porque queremos, porque gostamos. É como se nunca tivesse deixado de estar contigo. Tudo é calmo e descontraído. Será apenas de mim ou também sentes isso?

De tal forma estou a cumprir com o prometido, no que diz respeito às expectativas, que há alturas em que me tiras o fôlego e fazes o meu estômago fervilhar em felicidade, bastando para isso ouvir, “também tenho saudades”. Não te estou a exigir nada em troca, não quero que mudes a tua forma de lidar comigo por causa deste desabafo, é apenas isso um desabafo, vindo da parte do meu coração que teima em não se calar e dizer o quanto está a gostar de ti e o quanto quer desesperadamente que também gostes e que continues a mudar o meu mundo. Estou temporariamente a dar controlo, à essa parte do meu coração, o poder da escrita e da comunicação, pois ele normalmente limita-se apenas a sentir, passo a dar-lhe a possibilidade de falar, apenas por agora, apenas para te dizer o quanto te quero.

Tenho aprendido que nada é fácil nem nada é como queremos, sei que eventualmente te vais, por isso já estou a preparar o meu coração para a tua partida. Sei também que é apenas uma ausência física e que de uma forma ou de outra estarás presente, seja numa palavra, seja em lembrança seja no que for, sei que continuaremos juntos. É apenas triste, e por tão poucas que sejam ou nenhumas, as expectativas criadas, tanto do teu lado como do meu, a partida não será fácil mas posso garantir-te que quando chegar o dia estarei com um grande sorriso, pois tão feliz me tens feito nestes últimos dias.

Visitante do passado, não vás! Fica comigo!
(Mensagem escrita pelo meu coração, para ti!)

16 setembro, 2008

I'm Done

Chegou ao fim.


Estou a dar como concluído o processo de reconstrução. Já posso retirar algumas das pedras da grande muralha que coloquei à minha volta, posso baixar um pouco a guarda e passar a estar mais receptivo, para poder começar a olhar à minha volta, completamente pronto para o que preparei.

Já semeei todos os frutos que quero passar a saborear na minha vida. Estou totalmente extasiado com o que tenho planeado para mim. Tenho vindo a dizer às pessoas mais próximas que 2009 vai ser o meu ano, pois é, agora com todas as certezas posso grita-lo para todo o mundo ouvir. Foram uns longos 6 meses de reconstrução e apesar das mazelas sinto-me como um cientista, louco, que está à beira da descoberta do século. Já amenizei os meus medos, reconstrui os laços com a minha mãe, consegui entender a minha relação com o meu pai, conciliei-me com o resto da família, os meus amigos tenho-os mais presentes que nunca e foram grande ajuda em todo este processo. Em relação a ti, pessoa com quem passei 5 anos, estou em paz contigo.

Relativamente à minha vida amorosa Vs a minha consciência, bem só estas duas vertentes juntas na mesma linha no mínimo é hilariante, quando o sujeito sou eu!
O que dizer a meu respeito? Qual a conclusão a que cheguei? Sou um romântico incurável, sonho com a cara-metade na sua perfeição, na vida a dois e afins. Tentei por várias vezes, com uma pitada de ódio, retirar essa característica do meu ser, mas não resultou, não era Eu! Sou um apaixonado pelo Amor e irei continuar a sê-lo, é mais forte que Eu! É caso para dizer " Olha, paciência!!!"

Resumindo e terminando, nestes 6 meses preparei quase que um ninho para que nos próximos tempos possa repousar junto da minha "plantação" para mais tarde colher os frutos da minha colheita.

Estou sem expectativas, mas feliz!

13 setembro, 2008

Saudade

Como a voz
que ecoa na minha solidão e
que me despe da presença da tua luz,

Como aquilo
que repetidamente olhava como seguro
e que passou a estar não lá,

Ou como o teu toque
que outrora eu guardava
e que agora não mais,


Sinto Saudades tuas...

09 setembro, 2008

Sinto falta...

Sinto falta das palavras, que desde sempre me preencheram o pensamento resultando em inúmeras questões, que viriam justificar as minhas inseguranças;

Sinto falta da segurança que aprendi a ter pelas inúmeras batalhas que travei diariamente e repetidamente comigo mesmo;

Sinto falta de pensar que é no próximo amor que iria encontrar o porto seguro e imóvel, que nunca me vai abandonar;

Sinto falta de sonhar que nos assuntos do coração, tudo seria fácil sendo tão simples como ficar contigo porque é isso que ambos queremos;

Sinto falta de ter um Herói que quando o perigo se aproxima me carrega para longe e quando me deixa em segurança é como se tivesse renascido.

Sinto falta de quando não sei a resposta a uma pergunta, porque ainda sou jovem, ter alguém que me encaminha para a resolução à minha duvida;

Sinto falta de ir para a cama a pensar que no dia seguinte vou estar contigo e matar as saudades que já estou a sentir;

Sinto falta dos sorrisos que me provocas, pois só tu sabes como e qual a altura ideal para me fazer sorrir;

Sinto falta de chorar quando discuto contigo, querendo logo de seguida reconciliar-me pois sairemos mais fortes depois da tempestade;

Sinto falta de sentir a tua falta, pois tão bem me sinto quando estou na tua presença;

Sinto falta de te conhecer tão bem como me conheço a mim mesmo para poder controlar o ambiente à nossa volta de forma a te agradar;


Sinto falta de sonhar...

Serás forte o suficiente para ser o meu homem?

06 setembro, 2008

O Toque da Minha Mão


Estou no escuro. Ouço a chuva e o vento a esbarrar na persiana branca da janela do meu quarto. Está frio. Tento aquecer-me cobrindo o meu corpo, semi-nu, com o lençol que escondia apenas as minhas pernas.

A luz cruza timidamente as duas fileiras de orifícios da persiana. Mal ilumina o meu corpo agora coberto pelo fino lençol.

Consigo sentir o cheiro do meu corpo enquanto se tenta aquecer do frio que teima em fustigar a minha pele sensível.

Com a minha mão esquerda, em contacto directo com o meu peito, entro no mundo dos sonhos. Momentos depois enquanto deambulo entre o estado de vigília e o mundo dos sonhos, uma súbita curiosidade me faz mover em direcção ao telemóvel para ver as horas. É ainda inicio de tarde…

Mais tarde volto a acordar com um calor que faz suar a minha pele já humedecida. Atiro com o fino lençol para os pés da cama, desvendando à tímida luz, o meu corpo que ainda esconde uma só parte coberta apenas pelos meus boxers justos que mostram cada contorno do meu corpo.

O calor chega a ser quase insuportável, o toque da minha mão entra em acção. Começa por limpar o suor da minha cara, que acabo por apurar que sabe a sexo. Neste momento ainda entre o mundo real e o dos sonhos, olho para o meu corpo húmido e reparo que todo ele está vigilante. Agora sim, a luz tímida consegue ver todo o meu corpo desperto para o mundo. Tenho o batimento cardíaco acelerado. Estou perdido entre as fantasias e o toque das minhas mãos, livres sem receios.

Se a luz é tímida, as minhas mãos, por oposição chegam a ser promíscuas pois a dada altura concentraram a sua atenção em apenas uma zona do meu corpo. O suor, o meu cheiro, a tímida luz, as minhas fantasias, o toque das minhas mãos, culminam em um explosivo momento de prazer, que me tirou o fôlego, quase fez parar o meu coração, e que me leva directamente ao mundo dos sonhos.

Neste momento a luz tímida já tinha deixado de iluminar o meu corpo agora moribundo.

Por curiosidade, vejo as horas, já é noite…
Escrito por: Justified
Música: Britney - Touch Of My Hand

05 setembro, 2008

Poder ser...

Querer sentir-me como estas palavras lidas por ti,
Poder ser como uma vela que arde na escuridão
Ou fazer como o ruído que quebra o silencio.

Sentir-me como as nuvens que estão no céu azul,
Ou como o grão de areia no deserto.

Querer ser como o perfume que fica à tua passagem,
Ou sentir-me como a agua que foi bebida,
Ter o mesmo impacto que a luz do sol nos teus olhos.

Sentir-me como a montanha mais alta,
Ou como uma formiga na sua colónia.

Poder ter a força das palavras ditas,
E a segurança de uma fotografia,
Querer ser como um pincel nas mãos de um pintor.

Querer ser como o tronco de uma árvore,
E também como os pedaços cortados desse tronco.

Querer fazer sentido como a soma de dois números,
Ou sentir-me como as peças de um motor,
Poder ser como a electricidade que dá energia à minha lâmpada.

Poder sentir que posso ser tudo aquilo que me apeteça fazer,
De forma a sentir tudo aquilo que quero ser.