Quando a morte chega, primeiro estranha-se, depois entranha-se.
É o que eu faço, é o que eu vejo, é o que eu serei. Mesmo que em sentido figurado ela domina cada célula e transforma com uma simplicidade estonteante. Morte, ausência, a falta de... Sinto-a a observar-me no café, a atravessar a rua, na minha própria casa, até no teu cheiro que ainda me é familiar.
Ela é a droga que me vai matar até ao ponto de me curar. Até lá vou continuando a morrer, até deixar de te sentir para qualquer lado que eu vá.
Sem comentários:
Enviar um comentário