13 fevereiro, 2014

A Morte

Quando a morte chega, primeiro estranha-se, depois entranha-se.

É o que eu faço, é o que eu vejo, é o que eu serei.  Mesmo que em sentido figurado ela domina cada célula e transforma com uma simplicidade estonteante.  Morte, ausência, a falta de... Sinto-a a observar-me no café, a atravessar a rua, na minha própria casa, até no teu cheiro que ainda me é familiar.

Ela é a droga que me vai matar até ao ponto de me curar. Até lá vou continuando a morrer, até deixar de te  sentir para qualquer lado que eu vá.

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