Celibato

Vou castigar o meu corpo e a mim por tanto sofrerem, em vão, por tão facilmente caírem em tão vazias palavras e tão falsas promessas que me têm sido proclamadas. Sexo devia existir apenas com o Amor de outra alma que cumprisse com o “Até que a morte nos separe”, sendo assim, porquê me colocar em risco e acreditar na teoria do maluco, que diz que se estiveres interessado e te entregares fisicamente ele também se vai interessar?

Desesperado ou não, não me vou entregar a mais ninguém a partir do dia de hoje até ter a certeza que acredito que as promessas valem de algo e que as palavras têm valor. Farto de ser gozado e usado. É simples o que quero, vida a dois. Vai ser a segunda decisão mais difícil da minha vida. Não faço ideia como me vou conter, não sei o que vou fazer. Certo é, que sexo para mim acabou.

Viver a vida como se fosse o ultima dia. Não acredito nisso, não sei se alguma vez acreditei, nem sei se virei a acreditar. Vou dedicar o meu tempo ao meu ganha-pão e aos poucos amigos que agora tenho. Vou limpar a casa e arrumar com o elo mais fraco, custe o que custar, goste quem gostar. Se estás presente, felicito-te, és importante para mim, senão, vai para longe pois não te quero perto.

Já tenho uma hora de celibato e a contar... Espero não desesperar...