06 junho, 2010

Plastic Love


Começo a sentir que se deixar correr, pode ir mais perto. Mas muito disto pode tornar-se uma anáfora. Ou talvez uma intoxicação. Quem sabe, uma viciação. O que sentes por mim é um amor plástico, elástico! Se nós fizéssemos tudo o que eu quero iríamos cair na loucura, mas o teu plástico cheira um pouco a queimado e não serve para mim. Talvez esta analogia possa ser mal interpretada, mas que se dane. Que paradoxo, eu podia fazer com que ela fizesse sentido, mas seria obsceno. Ainda bem que disse que podia, mas deixou de o ser, acabei de esclarecer todas as dúvidas. (Ups!) Quando o teu amor me atinge fico radiante, mesmo elástico, que fantástico! Mas de mentira, é só para ficares contente. Sou mesmo um mandrião, que suposição! Mas a tenção entre nós deixa de ser isso e passa a ser tesão. O que me passou pela cabeça? Ainda nada. Um amor plástico me contaminou, que horror! Que plástico. Isto de dizer que o teu plástico tem vida, é uma hipálage. E mais uma série de figuras de estilo que não consegues entender, mas de qualquer maneira ficas a chorar por não conseguir fazer mais do que uma figura do kamassutra! Que coitado, que melado. Mesmo tramado! Eu estou aqui no gozo, mas tu querias ser reutilizado, mas o teu tipo de plástico não é aceite no ponto de reciclagem! Nem em qualquer lado, mas que complicado, como fazer? Uso a ironia e gozo contigo só mais um pouco! Ou talvez mais que um pouco!





Escrito por: Lantea Othalla

Música: Christina Aguilera - Elastic Love

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